quinta-feira, 5 de abril de 2012

FILADÉLFIA, A CIDADE DO AMOR FRATERNAL



1. A história de Filadélfia. A cidade de Filadélfia foi erguida em uma área vulcânica perigosa, situada aproximadamente 45 quilômetros ao sudeste de Sardes. Gozava de uma localização estratégica de acesso entre os países antigos de Frígia, Lídia e Mísia. Foi fundada pelo rei de Pérgamo, Átalo II, cerca de 140 a.C. Ele foi conhecido por sua lealdade ao seu irmãoEumenes, dando assim origem ao nome da cidade (Filadélfia significa “amor fraternal”). A região produzia uvas, Com um solo extremamente fértil, a cidade tornou-se conhecida por seus vinhos e bebidas refrigerantes. Um templo foi erguido entre 69 e 70 d.C. em homenagem e para culto ao imperador Vespasiano{c} e o povo especialmente honrava a Dionísio, o deus grego do vinho. A cidade servia como base para a divulgação do helenismo às regiões de Lídia e Frígia. Localizava-se num vale no caminho entre Pérgamo e Laodicéia. Filadélfia foi destruída por um terremoto em 17 d.C. e reconstruída pelo imperador Tibério que isentou seus cidadãos do pagamento de impostos durante cinco anos, para permitir que eles tivessem fundos para reconstruir a cidade{d}. Em alguns momentos de sua história, a cidade recebeu nomes mostrando uma relação especial ao governo romano. Depois de ser reconstruída, foi chamada brevemente de Neocesaréia. Durante o reinado de Vespasiano, foi também chamada de Flávia (nome da mulher dele, e a forma feminina de um dos nomes dele). Muitas vezes sacudida por terremotos, ela foi destruída em 17 d.C, junto com Sardes e dez outras cidades no vale de Lídia. O medo fez com que grande parte da popu­lação deixasse de morar no interior dos seus muros. Atualmente, a cidade de Alasehir fica no mesmo lugar, construída sobre as ruínas de Filadélfia.

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